A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou o relatório do deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE) referente ao Projeto de Lei nº 1278/23, que determina a instalação de equipamentos para prática de esporte e lazer, destinados a esse público, em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos.
De acordo com o parlamentar, o acesso a esses equipamentos, especialmente para as pessoas idosas, precisa ser facilitado. “Estes são os locais apropriados para a prática de atividades importantes para a manutenção da saúde física e mental das pessoas idosas, tais como caminhadas e ginásticas ao ar livre, sendo de extrema importância”, afirmou.
O relator reforçou que o envelhecimento da população brasileira traz importantes desafios aos formuladores de normas e de políticas públicas, entre os quais a adoção de medidas para garantir a autonomia, a independência e qualidade de vida para as pessoas idosas. “É bem sabido que entre os requisitos mais importantes para se garantir um envelhecimento ativo estão a prática de exercícios físicos e o acesso ao lazer”, acrescentou.
Além disso, segundo Eriberto, o exercício promove a saúde cardiovascular, fortalece o sistema imunológico, melhora a saúde mental e cognitiva e ajuda a controlar doenças crônicas como diabetes, hipertensão e osteoporose. Para ele, fica evidente que a promoção do acesso ao lazer e à prática de exercícios físicos compõem as complexas respostas aos questionamentos levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) relacionados ao envelhecimento populacional.
“Ao estimular a implantação de espaços de lazer para as pessoas idosas em programas habitacionais públicos, o projeto promove o desenvolvimento de espaços mais amigáveis a essa população, que passa a ter no entorno de sua residência acesso fácil a atividades que contribuirão para sua saúde e bem-estar”, finalizou.
A proposta segue agora para as comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, Desenvolvimento Urbano e Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
30/08/2023 – Assessoria de Comunicação do PSB na Câmara
Parlamentar, que também é presidente estadual do partido, vai comandar a maior bancada da casa, composta por 13 deputados
O deputado estadual Sileno Guedes será o líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O parlamentar, que é presidente estadual do partido desde 2011 e está iniciando seu primeiro mandato na Casa de Joaquim Nabuco, vai representar a maior bancada da Alepe, composta por 13 deputados.
Ao novo líder do PSB na casa, caberá atribuições como nortear os posicionamentos da bancada em votações e unificar o discurso partidário. Segundo Sileno, os parlamentares eleitos pelo PSB têm como compromisso comum a defesa dos avanços conquistados pelo povo pernambucano entre 2007 e 2022, nas duas gestões do partido à frente do Governo do Estado.
“Temos reforçado muito, nos últimos dias, que vamos saber aplaudir qualquer gesto que siga na direção de aprimorar o que já foi construído, mas também vamos ter um posicionamento firme para evitar qualquer retrocesso nos programas e projetos que tanto bem fizeram à população de Pernambuco. Individualmente, cada parlamentar tem a liberdade de agir da forma mais conveniente, mas, dentro desta casa, nossa bancada não vai abrir mão de manter esse direcionamento e se posicionar dessa maneira”, disse.
Além de Sileno Guedes, compõem a bancada do PSB na Alepe os deputados estaduais Aglailson Victor, Dannilo Godoy, Eriberto Filho, France Hacker, Francismar Pontes, Gleide Ângelo, Jarbas Filho, José Patriota, Rodrigo Farias, Rodrigo Novaes, Simone Santana e Waldemar Borges.
07/02/2023 – Assessoria de Comunicação do PSB em Pernambuco
Dirigente fez críticas após o atual governo de Pernambuco atribuir déficit fiscal à administração do PSB, encerrada em 2022
A gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) tenta “subestimar a inteligência das pessoas” quando afirma que a administração do PSB, encerrada em dezembro de 2022, deixou Pernambuco em situação de déficit fiscal. A declaração é do presidente estadual do partido e deputado estadual eleito Sileno Guedes, que ratificou posicionamentos já defendidos pelo governo anterior, no mês passado, após ataques feitos pela então coordenadora da equipe de transição, a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania).
“Quem tem conhecimentos básicos de contas públicas sabe que não se pode avaliar a saúde financeira de um ente federativo analisando um ano isoladamente. O superávit de R$ 2,1 bilhões registrado em 2021 não é computado orçamentariamente no ano passado, mas foi utilizado em 2022. A situação financeira do estado é a melhor dos últimos 30 anos. O Governo de Pernambuco fechou 2022 com R$ 2,51 bilhões em caixa e R$ 3,4 bilhões em operações de crédito pré-aprovadas”, completa.
O dirigente compara a situação apresentada pelo Governo de Pernambuco nesta segunda-feira (30) com a do fim da gestão do ex-governador João Lyra Neto, em 2014. “Pela mesma régua usada pela administração atual, Pernambuco teve ao fim daquele ano resultado orçamentário negativo de R$ 1,03 bilhão, infinitamente superior ao apresentado hoje, de menos R$ 27 milhões”, afirma.
Ainda segundo Sileno, o governo de Raquel e Priscila está determinado a gerar fatos negativos sobre a gestão encerrada em 2022, ao mesmo tempo em que anuncia o calendário de pagamento dos servidores para todo o ano de 2023, previsibilidade que é incompatível com um cenário de déficit como o que a governadora e a vice-governadora buscam propagar. “Falar de desequilíbrio financeiro no mesmo mês em que a gestão Raquel Lyra se autoconcedeu aumento salarial (por sanção tácita) e divulgou o calendário de pagamento dos servidores até o fim do ano é, no mínimo, querer subestimar a inteligência das pessoas”, conclui.
30/01/2023 – Assessoria de Comunicação do PSB em Pernambuco
Os últimos 8 anos foram de muitos desafios. As circunstâncias tornaram a caminhada difícil. Pernambuco ao longo dos anos tinha crescido muito, o que permitiu que tivéssemos muitas entregas, principalmente, na área da saúde, educação, segurança pública. Mas logo nos anos seguintes, o Brasil passou a acumular PIB negativo dois anos seguidos. Pernambuco, que crescia 7% ao ano, passou a sofrer drasticamente com a redução.
No campo político, nesse instante, o Brasil acompanhava o impedimento da presidente Dilma, que revirou o país. Vem Temer presidente. Depois dele, Bolsonaro. Enquanto isso, seca no semiárido, enchentes na zona da mata, óleo nas praias, greve de caminhoneiros e pandemia. Situação difícil agravada por grave crise econômica que acompanhou esse cenário.
Normalmente, em momentos como esses, políticos passam a aparecer mais, prometer o que não cumprem; buscam ações que denotem notoriedade em busca de fortalecimento político. Aqui não se via pose para foto com colete bonito melado de lama, nem discursos inflamados. Sem apego, sem vaidades, Paulo Camara não é afeito a flores e elogios. Tivemos um governador que talvez não tenha cuidado, como se costuma, de sua imagem política, mas cuidou de Pernambuco com responsabilidade de quem ama.
Decisões restritivas difíceis que foram tomadas no período da pandemia visaram salvar vidas. Não se pensou em outra coisa! Nem política, nem eleições. Foi feito o que especialistas indicavam que era o certo. Esse governo fez o certo! O que devia e podia ser feito, sem firula, com a razão.
Paulo Câmara contrariou comportamento natural conhecido de políticos convencionais e governou com seriedade e ao lado da verdade. A história haverá de contar sobre o governador que esteve à frente do estado diante dos piores momentos, e do quanto sua postura séria e comprometida foi importante para os dias que virão.
A sensação é de que todos deveriam conhecer Paulo – como quem está ao seu lado conhece. Saberiam admirar e agradecer por sua força, simplicidade e trabalho. Parabéns, governador. Muito obrigado!
Artigo publicado na Folha de Pernambuco em 31/12/2022
Eduardo Campos e Paulo Câmara conduziram gestões com foco nos mais vulneráveis e no desenvolvimento econômico
O PSB encerra, neste sábado (31), um ciclo de 16 anos à frente do Governo de Pernambuco. Nesse período, marcado por duas gestões eleitas e reeleitas – a do ex-governador Eduardo Campos (2007-2014) e a do governador Paulo Câmara (2015-2022) –, o estado mudou sua matriz econômica, interiorizou o desenvolvimento e fortaleceu as políticas sociais, consolidando a união entre o desenvolvimento econômico e o olhar para os mais vulneráveis como marca e vitrine do modo PSB de governar.
Antes de 2007, quando o atual ciclo teve início, não havia o Polo Automotivo de Goiana, e Suape não era uma locomotiva do desenvolvimento do estado. O ensino integral não era uma realidade ampla nas escolas da rede pública, e a última grande unidade de saúde construída havia sido o Hospital da Restauração, na década de 60. Com a eleição de Eduardo Campos e, posteriormente, a continuidade desse projeto com Paulo Câmara, o Governo do Estado começou a transformar esse cenário.
“Na educação, que se tornou a melhor do Brasil, ou na gestão da saúde, que dobrou o número de leitos de UTI e construiu novos hospitais quando muitos diziam que não era preciso, Pernambuco se preparou para o futuro. Foi assim também na infraestrutura, com rodovias, o desenvolvimento de Suape e novas indústrias atraídas, a exemplo da Jeep. A população assistiu e aprovou essa nova fase da gestão pública, marcada pela responsabilidade fiscal e pela sensibilidade em atender os que mais precisam”, afirma o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, que foi secretário nas gestões de Eduardo Campos e Paulo Câmara.
Eleito deputado estadual em outubro de 2022 e com a missão de defender o legado do PSB na Assembleia Legislativa a partir do ano que vem, Sileno também expressou a gratidão da militância do partido ao governador Paulo Câmara, que está entregando Pernambuco de pé após o período mais desafiador da história recente, marcado por uma pandemia e por uma crise política e econômica no Brasil. “Neste momento em que ele fecha este ciclo, a gente presta um reconhecimento à dedicação e à renúncia pessoal do governador Paulo Câmara em favor do coletivo, em favor de Pernambuco. Ele entrega um estado com investimentos que mudaram para sempre e para melhor a vida das pernambucanas e dos pernambucanos”, declara.
31/12/2022 – Assessoria de Comunicação do PSB em Pernambuco
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), foi indicado, nesta quarta-feira (16), como um dos nomes da equipe de transição para o futuro Governo Lula. O anúncio foi feito pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
Paulo vai compor o grupo de Transparência, Integridade e Controle, podendo compartilhar sua experiência como auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e como gestor que manteve o equilíbrio fiscal ao longo dos oito anos em que está à frente do Governo do Pernambuco.
16/11/2022 – Assessoria de Comunicação do PSB em Pernambuco
Presidente do PSB-PE e deputado estadual eleito disse que o prefeito orgulha o Recife e Pernambuco e tem importantes contribuições a dar para o futuro do Brasil
O deputado estadual eleito e presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes, celebrou a indicação do nome do prefeito do Recife, João Campos (PSB), para compor a equipe de transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi divulgada pela imprensa ao longo desta terça-feira (8) e confirmada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, socialista que também compõe a lista de indicados juntamente com o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB).
“A indicação de João Campos para a equipe de transição do presidente Lula orgulha o povo do Recife e de Pernambuco. O prefeito vem fazendo uma gestão inovadora em nossa capital e agora dará suas contribuições para o futuro do Brasil”, destacou Sileno, que também aproveitou para tecer elogios a algumas diretrizes para a área social que estão sendo avaliadas pela equipe de transição, sob coordenação do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
“Feliz também com os primeiros indicativos para a área social, que deve ter o Bolsa Família de volta, com R$ 600 mantidos, além de R$ 150 a mais por criança de 0 a 6 anos entre as famílias beneficiárias. É enxergando os mais vulneráveis que a gente vai diminuir as desigualdades”, comentou o dirigente.
09/11/2022 – Assessoria de Comunicação do PSB de Pernambuco
Em entrevista à Rádio Clube AM, o governador Paulo Câmara (PSB) fez um balanço positivo da sua gestão. Ele disse que sua sucessora, a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), encontrará Pernambuco de pé, com as contas organizadas e obras em andamento para futuras entregas à população. Acompanhe:
“Caixa-preta”
Eu tive a honra de participar do governo Eduardo Campos como secretário durante oito anos e, depois, há quase oito anos nós estamos à frente do Governo de Pernambuco. E eu me lembro que tão logo Eduardo assumiu, no dia 1º de janeiro de 2007, no dia 2 ele deu posse aos secretários e, no dia 3 de janeiro, ele me chamou junto com outros secretários e um dos pontos principais [da conversa] foi a criação de um grupo de trabalho e em 90 dias nós criamos o Portal da Transparência – Pernambuco não tinha Portal da Transparência. Então, nosso governo faz parte de uma escola que sempre colocou a transparência e as informações públicas à disposição de todos. As contas públicas, as ações do governo, tudo que a gente faz, tudo que a gente planeja, está disponível à população. São vários mecanismos que foram criados, não só o Portal da Transparência, mas a Lei de Acesso à Informação… Nós temos uma série de mecanismos que garantem não apenas o controle interno das nossas atividades ou controle externo, que abrange o Tribunal de Contas e a Assembleia Legislativa, mas também temos várias ferramentas para o controle social e nós nos orgulhamos disso.
Transparência
Pernambuco é um estado transparente, é um estado reconhecido por todo o Brasil por vários institutos que acompanham a transparência como um estado que realmente tem mecanismos eficientes para dar a informação. Na pandemia, nós éramos muito elogiados pela clareza dos dados que eram repassados à população e a todos que acompanhavam aquele período tão difícil. Então, eu não tenho dúvida que todas as informações do Governo de Pernambuco vão ser disponibilizadas à equipe de transição e a próxima governadora vai ter à sua disposição um estado equilibrado, que pagou suas contas, que não está atrasado em nada, que tem hoje o menor nível de endividamento da sua história, um estado que realmente está de pé e que está pronto para os desafios do futuro.
A derrota
O PSB vai ter o momento, tão logo acabe o nosso governo, de fazer avaliações em relação ao futuro, ao planejamento das próximas eleições. O que ficou muito claro para nós foi que houve um sentimento de mudança, um sentimento que foi prioritário e preponderante nesse primeiro turno aqui em Pernambuco, tanto é que nós não fomos para o segundo turno. Mas foi uma eleição muito parelha, que tinha cinco candidatos muito competitivos, que qualquer um dos cinco poderia por poucos votos ter ido para o segundo turno, o que mostra claramente que houve um desejo de renovação. Nós vamos [refletir] a partir disso também. Não é só nas vitórias que se tem os aprendizados. As derrotas também nos levam a isso.
O PSB
Nós temos hoje uma bancada importante de deputados estaduais eleitos. A maior bancada é do PSB. Nós temos também uma bancada importante de deputados federais, foram cinco deputados federais eleitos (em Pernambuco). Nós temos o maior número de prefeitos e prefeitas do estado de Pernambuco… Então, o PSB continua sendo uma força política importante para os próximos anos e nós vamos ajudar o partido a também estar forte para as próximas eleições.
Prioridade
Nós temos prioridades no Brasil como um todo já nas eleições de 2024 e uma das maiores é a reeleição, aqui, do prefeito João Campos, mas vamos cuidar também do Sertão, do Agreste, da Zona da Mata, de todas as nossas administrações, porque o PSB tem muitos serviços prestados a Pernambuco, não só no Governo do Estado, mas também nos municípios e nós vamos continuar ajudando Pernambuco. Ajudando agora não mais ocupando o Governo do Estado, mas contribuindo também para que a próxima governadora possa ter êxito nas suas ações.
PT e PSB
O presidente Lula vai governar esse país para todos os brasileiros. Com certeza vai ter uma tarefa muito grande de reconstrução do país. Muita coisa precisa ser consertada. Os últimos quatro anos foram de retrocessos. E ele vai ter um aliado importante, o ex-governador e agora vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que é do nosso partido. Lula e Alckmin vão ter uma responsabilidade muito grande de reconstruir esse país. O PSB está dentro desse projeto que independe de ocupações, independe de cargos. Lá atrás, eu fui um dos primeiros a defender essa aliança com o presidente Lula, porque nós entendíamos que era fundamental e era o que mais unia o campo progressista para vencer as eleições, e foi uma decisão acertada. Então, agora é trabalhar, independente de qualquer deliberação do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin. Nós vamos ajudar o Brasil a ser reconstruído, independentemente de ocupar cargos ou não.
Futuro político
Eu nunca planejei muito minhas atividades, elas sempre aconteceram de maneira muito rápida, inclusive a minha candidatura ao Governo do Estado. Quem lembra ali do início do ano de 2014, eu era secretário do Estado, nunca tinha disputado nenhuma eleição e me coube essa missão de governar Pernambuco nos primeiros quatro anos (após a morte de Eduardo Campos) e depois na nossa reeleição. Então, a partir do momento que foi decidido por nós todos que era importante a continuidade do cargo até o final do mandato, a gente não pensou no futuro. Não vou dizer aqui que eu não disputo mais eleições, mas após ser governador de Pernambuco por oito anos, eu também tenho o direito de pensar e de planejar o meu futuro e nós vamos decidir no momento certo, no momento adequado. O que eu espero efetivamente é ter condições de trabalho, condições de continuar contribuindo, independentemente de disputar cargos.
Discrição
Cada pessoa, cada governo, tem a sua forma de se apresentar. Eu sempre tive a discrição e o senso de trabalhar muito na minha vida. E eu preservei isso. Governei Pernambuco durante esses com a forma que eu achava mais adequada. O meu estilo mais discreto resulta nesses comentários, de que a gente poderia ter feito uma comunicação melhor, de que a gente poderia ter aparecido mais no cenário nacional. Mas eu entendo que fiz o que foi possível diante do que passei, diante das crises que Pernambuco passou. Se formos olhar 2015/2016, foi a maior crise econômica que esse país já viu. Se nós formos olhar esses últimos quatro anos, foi um retrocesso, que culminou também com uma pandemia. Nós não tivemos tempo, realmente, para avançar mais em apresentações e comunicações. Nós tivemos que trabalhar e trabalhar muito, para não deixar Pernambuco atrasar compromisso com servidores, com fornecedores, ter nossas escolas funcionando. Pernambuco está de pé, tem uma gestão responsável. Vamos deixar para a nossa sucessora um estado arrumado, com recursos em caixa, com capacidade de investimento que nunca teve e o menor nível de endividamento da história. Saio com a sensação de dever cumprido diante de tudo que a gente viu acontecer com outros estados, e que nós não deixamos acontecer em Pernambuco. A situação fiscal está totalmente organizada, Pernambuco, diferentemente de vários estados do Brasil hoje, não depende de liminar da Justiça para pagar suas contas.
Oposição
Nós não vencemos as eleições (ao Governo de Pernambuco), então é normal que a partir do momento que nosso campo político não vence a eleição e vence uma candidata de oposição, nós façamos a oposição. Vamos ser observadores, evidentemente, fiscalizadores. Sabemos os limites que o Governo pode avançar, mas sabemos também que pode avançar e continuar avançando muito. É uma oposição com responsabilidade, uma oposição que contribui para a governança. Isso faz parte. O PSB vai ter essa responsabilidade com Pernambuco de apoiar aquilo que for importante para o povo de Pernambuco, mas também vai ter um olhar crítico naquilo que nós entendemos que possa estar indo na contramão dos interesses da população.
2024
Vamos iniciar um novo ciclo. Pode ter certeza que a partir das próximas semanas ou próximos meses voltam novamente todas as discussões sobre eleições municipais e isso faz parte desse processo, dessa dinâmica Brasil afora, e aqui em Pernambuco a prioridade é o PSB continuar trabalhando pela reeleição dos seus prefeitos, das suas prefeitas e dos quadros novos que vão surgir. É um partido que tem muita força em Pernambuco e vai querer continuar trabalhando também num nível municipal junto com seus parceiros. Aqui, no Recife, evidentemente que João Campos é candidato à reeleição. Está fazendo um trabalho importante, um trabalho necessário. João vai ter aí dois anos de oportunidades que eu não tive, que foi governar com um presidente aliado. E ele vai ter um presidente não apenas aliado, [mas] um presidente que sabe da importância de se fazer políticas públicas que cheguem a todos neste Nordeste brasileiro.
Transição
A gente vai passar todas as informações, tudo aquilo que precisa ser resolvido de imediato e as ações que podem ser continuadas no próximo governo. Mas nós vamos deixar também um conjunto de obras. Muitas delas eu gostaria, inclusive, de ter inaugurado ainda no nosso governo. No entanto, por uma série de motivos, vai ficar para o próximo, como estradas, abastecimento de água, saneamento básico e a construção de unidades de ressocialização. Vamos deixar um leque de conteúdos de obras públicas em andamento e tem importantes eixos das regiões de Pernambuco, que têm os recursos garantidos para sua finalização.
O Brasil enfrenta grave crise política, social e econômica. É a maior desde a redemocratização. O momento exige de todos, sociedade civil e partidos políticos, o esforço para construir uma frente ampla pela democracia, pelos direitos sociais e pelo desenvolvimento inclusivo do país.
O primeiro gesto nesta direção foi dado pelo PSB ainda no início do processo eleitoral de 2022, quando se buscou a formação de uma frente conjunta em torno da candidatura do presidente Lula e de Geraldo Alckmin. Essa foi a unidade reconhecida pela maioria dos brasileiros no 1º turno das eleições presidenciais.
Em Pernambuco, o PSB traz um importante legado de transformações nos últimos 16 anos. O estado soube mudar a sua matriz econômica, com a implantação do polo automotivo e petroquímico, além do aporte de 70 indústrias nos mais diversos setores.
A educação passou por uma verdadeira revolução com o aumento do ensino superior, a universalização do ensino integral e as 60 novas escolas técnicas, que nos fizeram saltar de uma das piores colocações do país para tornar Pernambuco uma referência nacional. Tudo isso, junto com outros avanços importantes na segurança, com novos hospitais e equipamentos de saúde e com programas sociais como o Chapéu de Palha, o Mãe Coruja e o 13º do Bolsa Família.
As mudanças iniciadas chegaram para ficar e colocam Pernambuco em um novo patamar, com as contas públicas equilibradas e recursos em caixa. Êxitos que contribuem para a unidade política das forças democráticas no estado e no Brasil e que abrem caminho para uma sucessão segura e responsável para o Governo Estadual, fazendo valer o legado de luta e de história da Frente Popular.
Apesar de todos os esforços, não foi possível a vitória nas urnas do candidato apresentado pelo PSB. Sabendo respeitar a decisão popular – e entendendo a alternância de poder manifestada pelos pernambucanos como um fator natural do processo democrático –, o partido informa que seguirá na defesa incondicional da chapa Lula-Alckmin, que expressa a aliança do PT e PSB na defesa da democracia e da Constituição Federal.
Nesse sentido, em Pernambuco, defendemos e indicamos, no segundo turno das eleições para o Governo do Estado, a candidatura que for apoiada pelo presidente Lula e que simbolize esses valores.
Cerca de 70 prefeitos e dezenas de vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, deputados, deputados eleitos e outras lideranças da Frente Popular estiveram presentes em encontro suprapartidário nesta terça-feira (11), em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. O objetivo foi mobilizar o time de Lula (PT) e Alckmin (PSB) para a construção de uma expressiva vitória no segundo turno, ampliando a votação da chapa em relação ao primeiro turno.
“O que nos une aqui é a eleição do presidente Lula”, ressaltou o deputado federal Danilo Cabral (PSB), ex-candidato da Frente Popular ao Governo de Pernambuco. “Neste momento, [estamos] juntos para fazer Lula presidente da República. É isso que vai nos unir. É isso que cada um aqui deve buscar. É isso que a gente tem que continuar construindo. É essa unidade em cima para que a gente possa construir um grande Brasil e um novo Pernambuco”, completou o parlamentar, que foi aplaudido de pé pelos presentes no encontro.
No mesmo sentido, o governador Paulo Câmara (PSB) ressaltou que, recentemente, esteve em São Paulo, juntamente com o senador Humberto Costa (PT), participando de reuniões políticas com Lula e disse que o sentimento da campanha é de que o Nordeste dará uma expressiva vitória ao petista. “O presidente Lula sabe que conta com o Nordeste, que conta com Pernambuco. Nós vamos ganhar esta eleição, mas o Nordeste vai ser o responsável pela eleição do presidente Lula. A palavra de ordem deve ser uma só: é democracia, é liberdade, mas é unidade em favor de Pernambuco e deste Brasil”, declarou.
Também discursaram no evento a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT), o suplente da senadora eleita Teresa Leitão (PT), Silvio Costa, a presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Ana Célia Farias, e o prefeito de Gravatá, anfitrião do evento, Padre Joselito.
11/10/2022 – Assessoria de Comunicação do PSB em Pernambuco*
*Com informações da assessoria de comunicação do deputado federal Danilo Cabral